A 1ª Conferência Nacional sobre Assistência Técnica e Extensão na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (CNATER), promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), vai além dos debates sobre os caminhos da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) no país. O evento também aborda a diversidade cultural por meio do teatro. Assuntos relacionados à terra, reforma agrária e agroecologia foram explorados na encenação da peça Sertão.doc, do grupo cearense Nóis do Teatro, na noite da última terça-feira (24).
“O espetáculo tem uma relação direta com os temas rurais e com o cotidiano de muitos agricultores familiares, agregando valor e mostrando a relevância da história de comunidades que vivem em assentamentos. A apresentação também permite uma troca de experiências entre os participantes”, destacou o diretor do Departamento de Ater do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Argileu Martins.
O diretor do MDA acrescentou que a inserção de peças no contexto da CNATER incentiva às atividades culturais, ligando as atividades do campo ao talento. “Os trabalhadores rurais, muitas vezes, seguem uma tradição ou possuem uma cultura própria, mas nem sempre conseguem perceber a relevância desse potencial. Assistir peças teatrais que destacam essa trajetória favorece a compreensão do seu valor na sociedade”, avaliou Argileu.
“O espetáculo tem uma relação direta com os temas rurais e com o cotidiano de muitos agricultores familiares, agregando valor e mostrando a relevância da história de comunidades que vivem em assentamentos. A apresentação também permite uma troca de experiências entre os participantes”, destacou o diretor do Departamento de Ater do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Argileu Martins.
O diretor do MDA acrescentou que a inserção de peças no contexto da CNATER incentiva às atividades culturais, ligando as atividades do campo ao talento. “Os trabalhadores rurais, muitas vezes, seguem uma tradição ou possuem uma cultura própria, mas nem sempre conseguem perceber a relevância desse potencial. Assistir peças teatrais que destacam essa trajetória favorece a compreensão do seu valor na sociedade”, avaliou Argileu.
No início do espetáculo, depoimentos de agricultores ocuparam o telão. O presidente da comunidade quilombola Bela Cor, no Mato Grosso, Pedro França, aprovou o que viu e pretende levar algumas ideias do grupo de teatro para as famílias que vivem em sua comunidade. “Não temos muito acesso a apresentações como essa e acredito que o incentivo à cultura favorece o desenvolvimento social”, relatou Pedro.
A comunidade quilombola situa-se na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade e tem hoje cerca de 460 famílias. Todas trabalham com agricultura familiar, sendo o leite o foco principal da produção. “Foi muito importante trazer a peça cearense para a Conferência Nacional de Ater. Já somos beneficiados pela assistência técnica e extensão rural há dois anos. Contabilizamos uma série de melhorias por meio das inovações que puderam ser aplicadas e agora somos beneficiados pela inclusão cultural dentro desse mesmo cenário”, enfatizou o presidente da Bela Cor.
Sertão.doc
A encenação, Sertão em Documento, faz parte do Projeto Arte e Cultura na Reforma Agrária, do Incra no Ceará. Para compor o espetáculo, os atores visitaram assentamentos da Reforma Agrária no estado. As experiências vividas pela equipe são abordadas na apresentação. As cenas e músicas tratam do dia a dia da sociedade campesina brasileira. O espetáculo também circula pelos estados do Maranhão e da Bahia.
A encenação, Sertão em Documento, faz parte do Projeto Arte e Cultura na Reforma Agrária, do Incra no Ceará. Para compor o espetáculo, os atores visitaram assentamentos da Reforma Agrária no estado. As experiências vividas pela equipe são abordadas na apresentação. As cenas e músicas tratam do dia a dia da sociedade campesina brasileira. O espetáculo também circula pelos estados do Maranhão e da Bahia.
“Temos aqui na CNATER o nosso público alvo, que não abrange apenas os produtores rurais, mas também os técnicos de Ater, os gestores do MDA e do Incra. A peça mostra como a história dos agricultores tem valor significativo e como o trabalho é executado de forma digna. Isso nos possibilita disseminar a importância da cultura no meio rural”, conclui a coordenadora do Projeto Arte e Cultura na Reforma Agrária, do Incra no Ceará, Silma Magalhães.
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